segunda-feira, julho 26, 2004

VULGARIDADE

As pessoas são vulgares. São maioritariamente vulgares. Andamos na rua, olhamos à volta e parecem bonecos, todos iguais, as mesmas expressões, o mesmo tipo de roupa, a mesma forma de andar. As sociedades são iguais, as pessoas são iguais, as políticas são iguais, é tudo igual... nada muda.

Olhando de cima, numa rua cheia, nada mais vimos que simples cabeças a andarem de um lado para o outro, com pouca ou nenhuma expressão na cara, sem qualquer tipo de criatividade embutida. São apenas movimentos regulares como se de uma máquina se tratasse.  Variam as cores, e mesmo essas não muito porque a “indústria da moda” as define, variam as caras, mas não as expressões, variam os caminhos, mas vão todos para o mesmo lado. Pouco varia. Nada é diferente.

É o resultado da igualdade. É o resultado da estupidificação da população. É o resultado de se apostar na mediocridade e não na qualidade.

Porque é que será que as pessoas são cada vez menos criativas? E quando são, porque é que são consideradas “diferentes” e descriminadas?

Temos que procurar a diferença. A criatividade. A singularidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

E por vezes até ter opinião ou ir contra esta estupida realidade nos faz esbarrar e bater de cara no chão.. mas que se lixe, não andamos cá só a fazer número. Pelomenos eu não ando, e tu p'lo que parece também não..
Gostei do texto (embora eu perca tempo com coisas menos racionais e objectivas)..
kkr coisa estou no [www.nemctgnemsemti.blogger.com.br]