quarta-feira, agosto 30, 2006

PORTO SANTO II


Pelo terceiro ano consecutivo fui para Porto Santo passar férias. Este ano foram 15 dias. Este ano, mesmo tendo ido o dobro do tempo, ficaram na mesma muitas coisas por fazer. Ainda bem, Assim temos uma desculpa para lá voltar para o ano.

A ilha é praia. Toda ela aponta para o mar. Para as crianças é um local de eleição e para os graúdos um ponto de reposo e bem estar como, sinceramente, conheço poucos.

Mas além da ilha acolhedora são os amigos que fazem dela o que ela é. Gosto das conversas, das jogatanas de cartas ou dados, dos pregos no pão do caco ao fim da tarde, das caipirinhas e dos mergulhos. Gosto de brincar na areia com a minha filha, fazer buracos, paredes, castelos ou bolas. Gosto. Simplesmente Gosto. E logo eu que nem gosto de praia. Porto Santo não tem uma praia qualquer. Gosto da cor do mar. Gosto da temperatura do ar e da água. Gosto mesmo muito de Porto Santo.


Porto Santo é um local calmo. Muito calmo. E pequeno. Pequeno mas com tudo aquilo que considero necessário para que umas férias em família corram como devem correr, como gosto que corram.

Para o ano lá estaremos, assim o espero.

segunda-feira, agosto 14, 2006

ROLLING STONES, PORTO, 2006

No Sábado deixámos as crianças em casa da avó e rumámos ao Porto para ver os miticos Stones. 300 Kilometros pareceram, de inicio, pouco para ver aqueles que se podem tornar a última banda de Rock'and'roll em palco.

Pelas 22:00 horas, quando o concerto começou, e os Stones entraram, o choque, tenho que admitir, foi grande. Os Stones estão velhos!! muito velhos, pensei.

O concerto correu bem, muito embora o publico estivesse talvez um pouco morto, apenas despertando em alguns momentos, quando Mick puxava mais por ele.

Mas a surpresa estava para vir. E não veio da musica, nem do palco, mas sim da sequencia natural de uma actuação de uma banda com muitos anos. Os Stones foram ficando mais novos ao longo do concerto. Foram-se mexendo melhor, vibrando mais em palco e transmitindo isso mesmo para um publico que, esse sim, me pareceu bastante velho. Na realidade, quando o concerto acabou, verifiquei que velho estou eu e que os mais de 60 anos daqueles senhores, em pouco altera o seu comportamento em palco. Eu doia-me o corpo e pouco me mexi. Em mim os anos não perdoam.

O caminho de volta, mais 300Km, custaram. Foi mais uma mostra de que estou velho. No concerto em que ia ver os velhos Stones, foram eles que se riram de mim.... velho