quarta-feira, setembro 22, 2004

AVALIAÇÕES

Muito se tem falado da necessidade de avaliar para se poder evoluir. E fala-se em avaliar uma série de pontos. As escolas, os professores, os alunos ou os funcionários públicos. Avaliar está na ordem do dia.

Todos os dias nós avaliamos consciente ou inconscientemente uma série de coisas. Avaliamos as nossas decisões e as nossas compras, as nossas ideias ou as dos outros. A avaliação é de facto necessária. Aqui fala-se de avaliação para que se possa, através da “meritocracia”, promover. E isso eu creio que é fundamental. Mas essa avaliação tem que ser transparente. O mais transparente possível. Deverá evitar sempre que possível critérios subjectivos porque todos sabemos o que isso implica.

Em termos de empresas privadas essa avaliação, bem ou mal, já é feita à muito. A novidade é fazer isso em serviços públicos. E creio que se podem retirar benefícios disso, caso a avaliação seja correctamente feita e se retirem consequências disso.

Gostava ainda que a classe política fosse também avaliada. Avaliada com critérios nada subjectivos como por exemplo uma comparação entre o programa de governo (no caso do partido de governo) e as medidas reais, ou entre as promessas eleitorais e as realizações efectivas. Daí ter-se-ia que retirar os políticos que tinham nota positiva e negativa, sendo que os segundo não deveriam poder permanecer em funções políticas. Talvez assim os políticos pensassem melhor antes de prometerem mundos e fundos.

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